Diz-se que nenhuma viagem é definitiva e que todas elas, pela surpresa da descoberta, podem sugerir bons regressos. Se o viajante vai à procura de encher a memória de instantes surpreendentes, aqueles momentos que às vezes, no caminhar dos dias, nos assaltam como referências que o tempo não apagou de todo, então as Minas da Panasqueira são o destino certo.
É um mundo à parte.
(...)Num século de exploração mineira (o primeiro interesse inglês na panasqueira data de 1901), as Minas são uma memória atormentada e violenta, cuja exploração se ampliou sempre segundo o calendário de conflitos que marcou o século XX. De 1934 até final da Segunda Guerra Mundial, atingiu-se tal incremento que, dos 750 trabalhadores, em 1933, chegou-se a 2.300 em 1940, e 5.790 em 1943. Para além dos trabalhadores da empresa, existiam 4.780 mineiros na actividade do "quilo", o que correspondia a mais de 10.000 pessoas directamente envolvidas na actividade mineira nas Minas da Panasqueira.
Essa é uma memória distante. Hoje, trabalham nas Minas pouco mais de 200 mineiros.(...)
É um mundo à parte.
(...)Num século de exploração mineira (o primeiro interesse inglês na panasqueira data de 1901), as Minas são uma memória atormentada e violenta, cuja exploração se ampliou sempre segundo o calendário de conflitos que marcou o século XX. De 1934 até final da Segunda Guerra Mundial, atingiu-se tal incremento que, dos 750 trabalhadores, em 1933, chegou-se a 2.300 em 1940, e 5.790 em 1943. Para além dos trabalhadores da empresa, existiam 4.780 mineiros na actividade do "quilo", o que correspondia a mais de 10.000 pessoas directamente envolvidas na actividade mineira nas Minas da Panasqueira.
Essa é uma memória distante. Hoje, trabalham nas Minas pouco mais de 200 mineiros.(...)
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